Robaina critica ideia de plebiscito junto com eleições ao governo do Estado

Robaina critica ideia de plebiscito junto com eleições ao governo do Estado

Candidato do PSol ao Piratini disse que debate prioritário deve incluir segurança pública

Correio do Povo

Robaina: "Governo está no seu fim"

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O pré-candidato do PSol ao governo do Estado, vereador Roberto Robaina, declarou nessa sexta-feira que considera inoportuna a proposta do governador José Ivo Sartori (PMDB) de realização de plebiscito, conjuntamente com as eleições de outubro, para consultar a população gaúcha sobre privatizações.

“O período eleitoral deve servir para o debate sobre o futuro de Estado. O debate sobre o destino do patrimônio público pertence à sociedade, não a um governo que está acabando e que não foi tão proativo em questionar a dívida pública ou cobrar os créditos da Lei Kandir quanto é insistente em vender patrimônio dos gaúchos”, afirmou.

Robaina foi entrevistado pelos jornalistas Juremir Machado da Silva e Taline Oppitz, no programa “Esfera Pública”, da Rádio Guaíba, e apontou o tema da segurança como um eixo prioritário para a discussão pré-eleitoral. “A segurança pública do Rio Grande do Sul é uma tragédia. As forças policiais trabalham com baixo efetivo, com carências de infraestrutura e com a motivação abalada pela falta de atenção do Estado”, qualificou.

Para o pré-candidato, “não se muda a realidade de insegurança, sem mexer na política sobre drogas no país”. Segundo ele, autores de crimes contra a vida são 11% da população carcerária do Estado, enquanto delitos relacionados ao tráfico de drogas correspondem à fatia majoritária das reclusões.

“Crime contra a vida deve ser a prioridade. A estratégia de mandar a polícia prender pequenos traficantes está errada. Não basta prender um jovem de manhã, porque à tarde haverá um substituto para ele no ponto de tráfico. Tem que atuar para prender grandes traficantes e dar oportunidade para a juventude”, defendeu.

Robaina destacou que a população carcerária do RS era de cerca de 13 mil e disse que ela aumentou para mais de 35 na atualidade. “A insegurança só aumentou de lá para cá. Não basta prender em quantidade”, concluiu.

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