Romildo Bolzan Júnior busca voltar à presidência do PDT no RS

Romildo Bolzan Júnior busca voltar à presidência do PDT no RS

Ex-mandatário do Grêmio visitou bancada na Assembleia Legislativa e divulgou vídeo onde fala sobre tornar partido "muito vivo e representativo"

Felipe Nabinger

Em vídeo, Romildo prega união para "criar propósitos para a sociedade gaúcha"

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Após retirar-se dos holofotes depois de deixar a presidência do Grêmio no final do ano passado, Romildo Bolzan Júnior está de volta à política partidária. Ele esteve na última terça-feira na Assembleia Legislativa, onde visitou a bancada do PDT, em campanha à presidência do partido. Com uma chapa denominada "Unidade Trabalhista - Brizola Vive", a ideia é buscar consenso na eleição da executiva estadual, prevista para 2 de setembro.

Também na terça-feira, filiados da sigla receberam vídeo onde Bolzan fala sobre "retomar a nossa convivência interna" no partido e "criar propósitos que possam ser importantes para a sociedade gaúcha". "Junto com os companheiros, reviver esses momentos de amplo diálogo interno, mas também tornar o PDT um partido muito vivo e representativo da sociedade gaúcha", diz. O vídeo foi compartilhado por apoiadores (veja abaixo).

O deputado estadual eleito, hoje ocupando a Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Profissional do Estado, Gilmar Sossella, esteve presente no encontro e, em suas redes sociais, divulgou um vídeo de apoio. "Abrindo nosso voto, o nosso apoio, ao nosso sempre presidente Romildo Bolzan nessa disputa, que a gente pretende consolidar como uma candidatura de consenso", diz, antes de agradecer a Romildo por "aceitar esse desafio".

Embora a ideia seja uma chapa de consenso, Romildo não é o único na disputa. O ex-deputado estadual, ex-conselheiro do Tribunal de Contas do Estado e atual prefeito de São Sepé, João Luiz Vargas, também busca o comando do PDT gaúcho. Há um movimento de prefeitos que buscam ter mais participação nas decisões do partido que apoiam a ideia de ter Vargas à frente do PDT. 

Romildo esteve por sete anos na presidência do PDT, até renunciar em 2014, quando foi eleito para presidir o Grêmio. Os títulos recentes do clube fizeram com que o partido tivesse em Romildo um "ficha um" para disputar o Piratini em 2022. No entanto, o rebaixamento no Campeonato Brasileiro do ano anterior fez com que ele desistisse da disputa e permanecesse à frente do clube, até a conclusão do mandato e a garantia da volta do clube à primeira divisão.


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