Rossetto defende o fim do financiamento privado para campanhas
Ministro da Secretaria-Geral da Presidência participa de fórum sobre reforma política no RS
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Atualmente, diz ele, 80% os gastos da campanha são privados. Sem citar nomes, Rosseto falou que uma empresa chegou a doar R$ 360 milhões para campanhas eleitorais. "Não são doações. Mas empréstimos que serão cobrados com altas taxas de juros do poder público", enfatizou.
Ele fez questão de destacar que o Supremo Tribunal Federal (STF) já acolheu uma Ação Direta de Inconstitucionalidade da Ordem dos Advogados do Brasil sobre essas doações. "Agora, a sociedade aguarda um posicionamento do ministro Gilmar Mendes, do STF".
Corrupção
Mais cedo, Miguel Rossetto participou de uma reunião com o presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Cezar Miola, para convidar a entidade a integrar um grupo de trabalho que vai se reunir de forma periódica a fim de colaborar com ações preventivas de combate à corrupção. Segundo Rossetto, o TCE do Rio Grande do Sul é referência nacional como um dos principais órgãos de combate ao ato ilícito.
“O Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul é uma referência nacional de qualidade, de eficiência na sua capacidade de acompanhar tanto o estado quanto as prefeituras”, afirmou o ministro.