Salários acima do teto são “combustível” para protestos, alerta federação
TCE divulgou que 600 servidores gaúchos recebem mais de R$ 30,4 mil
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Para Outeiro, o descaso com as contas públicas por parte do Piratini foi ratificado após a publicação dos números. “A Fessergs recebe com tristeza esta informação, porque nós temos funcionários que ganham R$ 1 mil, enquanto outros ganham o dobro do teto. A Procuradoria-Geral do Estado tem procuradores recebendo R$ 60 mil, assim como engenheiros da Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE) que recebem R$ 70 mil. Só com estes funcionários, o governador poderia reduzir a folha, sem prejudicar os servidores que receberam parcelado. Um grupo de marajás recebe fortunas enquanto outros recebem 50 vezes menos”, disparou.
Outeiro afirmou que a federação deve adotar ações para reparar a ilegalidade dos pagamentos por meio da Justiça. Segundo ele, há uma mobilização permanente contra os cortes de investimentos e o congelamento de reajustes do funcionalismo pelo governo Sartori.
Uma greve geral ainda é analisada pelos servidores. O encontro unificado de cerca de 50 categorias do funcionalismo, histórico no Estado, está marcado para as 14h do dia 18 de agosto, no Largo Glênio Peres, em Porto Alegre.