Sartori anuncia volta de 500 PMs aposentados ao trabalho

Sartori anuncia volta de 500 PMs aposentados ao trabalho

Governador condicionou abertura de novos concursos à aprovação do pacote de ajuste fiscal

Correio do Povo e Rádio Guaíba

Sartori anuncia volta de 500 PMs aposentados ao trabalho

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O governador do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori, anunciou na manhã desta segunda-feira o retorno de 500 policiais militares (PMs) ao trabalho. De acordo com Sartori, os PMs irão atuar em escolas, no videomonitoramento da cidade e em serviços administrativos. "O principal ponto do ato de hoje é que estamos autorizando o chamamento de 500 militares aposentados", disse em pronunciamento no no Palácio Piratini em Porto Alegre.

Sartori também autorizou o chamamento imediato de 683 aprovados em concursos da Brigada Militar (BM) e da Polícia Civil que aguardavam convocação. Segundo o governador, serão chamados 421 PMs, 101 bombeiros militares, 141 policiais civis e 20 integrantes do quadro de saúde da BM. 

O pacto pela melhora da segurança no Rio Grande do Sul também preocupa o governador para o futuro. "Estou determinando estudos rápidos sobre a repercussão financeira para quando chamarmos os 683 profissionais da segurança e para que, imediatamente depois dessa convocação, a gente possa fazer um novo concurso para a área da Segurança Pública. Tudo isso para que se tenha uma reposição automática do efetivo. Tomaremos estas medidas desde que os projetos que estão tramitando na Assembleia Legislativa sejam aprovados", disse Sartori.  

Novidades ao longo do ano 


Sartori informou que o governo do Estado ainda apresentará novidades relacionadas à Segurança Pública. "Há questões muito bem encaminhadas e também temos um presídio federal que já está pactuado, algo que faz parte da postura do Ministério da Justiça, que quer rapidez na implantação dessa realidade. É uma conquista", argumentou.

Apesar do elogio ao governo federal, Sartori criticou a falta de uma política nacional para a questão penitenciária e disse que espera uma modificação na segurança das fronteiras. "Nos falta nacionalmente uma política penitenciária porque os estados sozinhos não conseguem atender tudo. Faltam também ações nas fronteiras, e o Rio Grande do Sul é o segundo estado com mais divisas no País. São 1,8 mil quilômetros, que começam em estradas e fazendas", observou. 

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