Sartori convocará Assembleia para votar adesão ao regime fiscal e privatização de estatais

Sartori convocará Assembleia para votar adesão ao regime fiscal e privatização de estatais

Sessão extraordinária ocorrerá no final de janeiro

Correio do Povo e Rádio Guaíba

Sartori vai convocar sessão extraordinária na AL para fim de janeiro

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O governador José Ivo Sartori confirmou nesta quinta-feira que vai convocar sessão extraordinária na Assembleia Legislativa para o final de janeiro para a votação do Projeto de Lei Complementar (PLC) de adesão ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF) do governo federal. Também deverão ser votados os projetos que podem viabilizar a privatização de estatais.

Em entrevista ao Programa Esfera Pública, da Rádio Guaíba, Sartori pediu ainda que os parlamentares votem com consciência a adesão ao RRF. “O meu desejo era de ter feito (a votação) ainda nesse período entre o Natal e o Ano Novo. Cada um é consciente da sua realidade. Espero que cada um tenha sua consciência. Vamos convocar a Assembleia no final do mês buscando viabilizar os assuntos que ficaram pendentes, principalmente esse da adesão”, disse Sartori.

Além de confirmar que vai encaminhar para votação a retirada das exigências de plebiscito para a alienação da Sulgás, da Companhia Rio-grandense de Mineração (CRM) e da Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE), Sartori deixou aberta a possibilidade de que outros projetos semelhantes também sejam encaminhados para a análise na sessão extraordinária. “Aquilo que nós acharmos interessante e necessário para o Rio Grande do Sul (poderá ser encaminhado). Tudo é uma análise, que depende do momento e da ocasião. Estamos fazendo essa análise”, afirmou.

Sartori despista sobre reeleição e cobra unidade em torno do projeto


José Ivo Sartori foi questionado sobre a eleição de 2018. Ele afirmou que não pode dizer que sim nem que não sobre tentar a reeleição e sustentou que o mais importante é avaliar quais partidos seguirão ao seu lado para um eventual segundo mandato.

“Tenho procurado não falar sobre (eleição), mas acolho as interpretações que chegam de todos os lados. Não sou de precipitar as coisas, principalmente as eleitorais. Temos de seguir o que estamos fazendo. Se você olhar para outro lado, perde o foco. É muito cedo para tratar dessa questão. Se eu não posso dizer que sim, também não posso dizer que não”, despistou.

“Tenho colocado para os presidentes de partidos nas conversas que temos que a primeira questão é saber quem vai ficar, quem vai estar junto e de qual maneira. O primeiro é saber se esse projeto serve ou não para o conjunto de quem hoje participa no governo ou oposição. Quero saber se o projeto é válido. Tem que saber quem vai dar sustentabilidade e de qual forma. Não existe outro caminho, as mudanças estão aí”, projetou.

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