Sartori critica posição do TCE que suspendeu extinção das fundações

Sartori critica posição do TCE que suspendeu extinção das fundações

Governador do Estado afirmou que nenhum serviço ficou paralisado

Correio do Povo e Rádio Guaíba

Sartori participou do programa Esfera Pública

publicidade

Um dos pontos mais polêmicos do governo - a extinção das fundações - sofreu mais um revés na semana passada. O Tribunal de Contas do Estado (TCE) suspendeu o processo na Fundação Piratini, Cientec, FDRH, FEE, Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul e Metroplan. Nesta terça-feira, em entrevista ao programa Esfera Pública, da Rádio Guaíba, o governador José Ivo Sartori criticou a posição do TCE: "Com todo o respeito, que me desculpem os conselheiros do Tribunal, mas este tipo de decisão não é o papel do TCE: questionar nossa posição (extinção) e impedir a continuidade deste processo".



A liminar do conselheiro Cezar Miola proíbe o governo de praticar atos que resultem na demissão e desmobilização das estruturas administrativa e operacional das instituições gaúchas. O governador ressaltou que o governo está trabalhando para reverter a decisão e que não paralisou nenhum serviço nas fundações. "Nós continuamos trabalhando normalmente. É preciso que fique claro que extinguir uma fundação não signfica extinguir o serviço."

Sartori destacou que, antes de apresentar os projetos na Assembleia, todos os aspectos relacionados com o fim das Fundações foram debatidos e analisados pelo governo do Estado. "Os serviços não ficaram paralisados em nenhum momento."

Regime de Recuperação Fiscal

Sartori disse que a reunião do vice-governador José Paulo Cairoli com integrantes do Tesouro Nacional sobre a adesão do Estado ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF) deve se estender até o final da tarde. Mas, deixou claro que a União exige que o RS entre com algum ativo para ser enquadrado dentro do RRF. Outro ponto polêmico - comprometimento da folha de pagamento - Sartori anunciou que esta questão está resolvida.

O governo trabalha para realizar o plebiscito que trata da possibilidade de venda da CEEE, Sulgás e CRM. O assunto está na Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia. "Esperamos que os deputados discutam o plebiscito mesmo durante o período eleitoral."

Mais Lidas





Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895