Sartori destaca governo "forte" e volta a falar em modificar a estrutura do Estado

Sartori destaca governo "forte" e volta a falar em modificar a estrutura do Estado

Governador do RS participou da sabatina promovida pelo programa Esfera Pública, da Rádio Guaíba

Correio do Povo

Governador do RS participou da sabatina promovida pelo programa Esfera Pública, da Rádio Guaíba

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O desafio de José Ivo Sartori (MDB) nestas eleições é hercúleo. Afinal, nunca o Rio Grande do Sul reelegeu um governador. Além disso, Sartori terá que defender um governo onde houve parcelamento de salários, aumento de impostos (alíquota do ICMS) e fechamento de fundações. Em entrevista aos jornalistas Juremir Machado da Silva e Taline Opptiz, apresentadores do Esfera Pública, da Rádio Guaíba, Sartori mostrou tranqulidade para enfrentar este cenário. Para ele, o governo não tem nenhum ponto fraco, bem pelo contrário. "Nós fomos fortes demais e a sociedade gaúcha não estava preparada para as nossas mudanças".

A crise financeira, ponto central do Estado nestes últimos anos, foi a tônica do discurso do atual governador. Para ele, a saída está na implementação do Plano de Recuperação Fiscal."Nosso grande trunfo é o Plano de Recuperação Fiscal, que se assinado ajudará muito o Estado a sair desta crise. Em janeiro de 2015 nos projetamos um déficit de R$ 25 bilhões. A estimativa ao final deste ano é chegar em R$ 9 bilhões. E tudo isso foi obtido com medidas impopulares, sim, mas necessárias." Sem citar nomes, disse que existem candidatos que se acham espertos e ligeiros, mas que ele trabalha com paciência e tolerância e não vejo isso como falta de criatividade. Às vezes a ligeireza atrapalha." Ele voltou a frisar que é urgente desburocratizar o Executivo estadual. "A estrutura precisa ser modificada para que o Estado seja mais eficiente, preste melhores serviços e o Rio Grande do Sul volte a crescer".



Citou que em mais de 40 anos, apenas em sete as despesas empataram com as receitas ou o Estado obteve um pequeno lucro. Portanto, medidas no sentido de equilibrar as contas seguirão, se reeleito. Perguntado se não ocorreria mais parcelamento, Sartori tergiversou. Citou a crise econômica do País, a assinatura do Plano de Recuperação Fiscal como fatores que influenciam no caixa do Estado. "Não farei nenhuma promessa, não sou da velha política, mas quero registrar que os salários sempre foram pagos dentro do mês, pois do jeito que é colocado muitas vezes parece que não pagamos."

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