Sartori espera que prevaleça interesses do RS na Assembleia

Sartori espera que prevaleça interesses do RS na Assembleia

Governador eleito acredita que deputados darão atenção às necessidades dos gaúchos

Correio do Povo

Sartori tinha 2% das intenções de voto no primeiro turno e se confirmou como governador eleito com 61% dos votos válidos

publicidade

O novo governador do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori (PMDB), afirmou que é importante que prevaleça o interesse do Estado na Assembleia Legislativa gaúcha. Apesar da oposição ter mais cadeiras na Casa, Sartori afirmou que não está preocupado com a governabilidade, pois acredita que os deputados estaduais precisam dar atenção às necessidades da população independentemente de quem esteja à frente do Executivo estadual.

A grande dúvida é quanto ao grupo de secretários que ajudarão Sartori no governo. Decidido a tirar férias de uma semana e a manter em sigilo os nomes do secretariado, o governador eleito nesse domingo manteve firme a posição durante entrevista a rádio Guaíba. Afirmou apenas que as pessoas escolhidas precisarão ter afinidade com a vida no Estado e com a área de atuação. Sartori disse que terá na lista “nomes de pessoas honradas e com metas para obtenção de resultados”, completou.

Além disso, Sartori negou a promessa de exclusividade para partidos em secretarias pré-determinadas. “Isso não existe mais. Se nós viemos para mudar, nós vamos. Eu vi as dificuldades que os três últimos (governadores) tiveram, além das dificuldades de clima do governo Rigotto. Temos que respeitar esse passado e construir daqui pra frente de uma forma nova”, completou Sartori.

Sobre a promessa de fazer um governo simples, honesto e eficiente, Sartori admitiu a dificuldade: “Eu sei que o desafio é grande, a infraestrutura é embaraçosa, difícil." Sartori pretende se reunir com Tarso e alguns secretários do governo atual, a partir da semana que vem, para começar a transição do governo. “Quem ganhou é que precisa de grandeza. Vai ser uma grande demonstração política de amabilidade, respeito, e o início da discussão sobre a estrutura do Estado”, explicou o governador eleito.  “Quero deixar claro: Tarso é o governador dos gaúchos até o dia primeiro de janeiro. Nós não vamos usurpar o direito dele”, completou.

Sartori, que tinha 2% das intenções de voto na primeira pesquisa eleitoral, e se confirmou como governador eleito com 61% dos votos válidos, nem pensa em reeleição. Ele afirma que não se anima com nenhum projeto de reeleição. “O Eduardo Campos foi o primeiro a dizer que queria reforma política. Depois Marina, Aécio e agora a presidente Dilma. A reforma política eleitoral não sai porque o governo não assume. O congresso assume o que o governo deseja”, defendeu o governador eleito. “Pessoalmente acho que tem coisas essenciais, e que a reeleição é uma prática que está se esgotando no país”, concluiu.



Mais Lidas





Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895