Sartori evita dar prazo para entrada em vigor de acordo por recuperação fiscal

Sartori evita dar prazo para entrada em vigor de acordo por recuperação fiscal

Governador sustentou que medida é necessária, mas não é "tudo para o Rio Grande do Sul"

Correio do Povo e Rádio Guaíba

Sartori admite que recuperação fiscal não é tudo para Rio Grande do Sul

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Apesar de priorizar o corte de gastos em seu governo, José Ivo Sartori admitiu que a "recuperação fiscal não é tudo para o Rio Grande do Sul". Em quase três anos, o governador parcelou salários, aprovou a extinção de fundações estaduais e aumentou da taxa de contribuição do servidor para a Previdência Social. Na tarde desse quarta, Sartori entregou ao presidente da República Michel Temer o pré-acordo para adesão do Rio Grande do Sul ao Plano de Recuperação Fiscal.

"O regime de recuperação fiscal não é tudo para o Rio Grande do Sul, mas é necessário, é um caminho para atender as necessidades fundamentais (da sociedade)", explicou o governador em entrevista à Rádio Guaíba.

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O governo já está em contato com a Advocacia-Geral da União (AGU) para mediar a aprovação do acordo e com isso a renegociação da dívida do Estado com a União, principal argumento do governo Sartori para parcelar salários dos servidores estaduais. Contudo, não há prazo para que a medida comece a vigorar. "Eu não posso dizer se vai ser amanhã ou depois. Acredito que o grande passo já foi dado", ressaltou Sartori, que disse estar alivado com a entrega do plano.

Desde que assumiu o Estado, a dívida do Rio Grande do Sul com a União retraiu. Em 2028, o estoque da dívida recuou cerca de R$ 20 bilhões, segundo Sartori. "Antes eram quase R$ 55 bilhões em dívida. Estamos trabalhando para o Rio Grande do Sul e para a socidade", disse.

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