Secretário do TCU revela que 70% dos contratos da Petrobras foram feitos sem licitação
Segundo o secretário de fiscalização, decreto dificulta o controle externo e traz risco a perda dos princípios licitatórios
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“Há risco no decreto (2.745/98) da perda dos princípios licitatórios. Há também dificuldades do controle externo por causa dessa norma”, declarou Cavalcante.
O decreto regula o regime diferenciado simplificado de contratações da Petrobras. Cavalcante ainda fez algumas críticas ao decreto, como a falta de limites em aditivos de obras ou serviços contratados. Na Lei de Licitações (8.666/93), por exemplo, há limitação de até 25% do valor do contrato.
O procurador Regional da República do Ministério Público Federal, Marcelo Antônio Moscogliato, acredita que é necessário “haver mecanismos seguros para respostas rápidas de repressão”, a fim de diminuir os problemas e desvios em contratos e licitações. “Se não tivermos esses mecanismos, vamos continuar pelo mesmo caminho”, destacou Moscogliato.
* Com informações da Agência Câmara Notícias