Segurança das eleições terá 280 mil agentes públicos, informa Jungmann

Segurança das eleições terá 280 mil agentes públicos, informa Jungmann

Ministro afirma que área de inteligência não apontou para planos violentos no dia do pleito

AE

Ministro afirma que área de inteligência não apontou para planos violentos no dia do pleito

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O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, afirmou nesta quinta-feira que 280 mil agentes públicos das polícias estaduais e municipais e de órgãos federais vão atuar para garantir a segurança da população na eleição deste ano. A afirmação ocorreu durante a inauguração do Centro Integrado de Comando e Controle (CICCN) da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp).

Sediado em Brasília, na Polícia Rodoviária Federal (PRF), o CICCN possui representantes de todos os Estados e vai centralizar e coordenar as informações e ações relacionadas à segurança pública durante as eleições. Essas informações vão nortear a atuação das polícias militares e civis dos Estados e, também, das guardas municipais. Além desses órgãos, segundo Jungmann, as Forças Armadas atuarão para garantir a segurança do transporte das urnas eletrônicas e nas localidades onde foi solicitado o reforço de segurança pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

De acordo com Jungmann, somente nesta semana a Polícia Rodoviária Federal (PRF) registrou quatro ocorrências. Duas delas relacionadas a interdição de rodovias, em Mato Grosso e no Pará, uma apreensão de valores que seriam para compra de votos em Roraima e um acidente automotivo envolvendo uma deputada estadual no Rio Grande do Sul. Embora atue na repressão a esses casos, a PRF encaminha as autuações à Justiça Eleitoral que depois repassa à Polícia Federal que é a responsável por investigar possíveis crimes eleitorais.

Questionado sobre a possibilidade de confrontos causados pela polarização da disputa pela Presidência da República, Jungmann avaliou que até o momento a área de inteligência do Ministério da Segurança não recebeu informações desse tipo. "Evidentemente, eleição é uma grande festa democrática, às vezes existe alguns problemas que acontecem, isso é normal", disse o ministro.

Jungmann afirmou que espera que os eleitores respeitem o espírito democrático da eleição, mas que as forças de segurança estarão prontas para reprimir qualquer tentativa de fraudar o pleito. "Toda eleição é disputa e tem seu nível de acirramento, essa não vai ser diferente. A gente espera que cada um faça a escolha do seu representante e que respeite o direito e a vontade do outro também escolher, o nome disso é democracia. Apelo é para que o clima seja festivo que não seja de conflito, de tentativa de macular e fraudar o pleito", definiu.

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