Senador recorre de decisão que negou investigar Lula por declaração sobre Moro

Senador recorre de decisão que negou investigar Lula por declaração sobre Moro

Rogério Marinho quer inquérito sobre presidente ter dito que plano de sequestro foi uma 'armação' do ex-juiz federal

R7

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O senador Rogério Marinho (PL-RN) recorreu da decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que arquivou notícia-crime apresentada contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O parlamentar queria que Lula fosse investigado por ter dito que o plano de sequestro do senador Sergio Moro (União Brasil-PR) era uma "armação" do ex-juiz federal.

No caso, Moraes determinou o "arquivamento imediato" das ações, "em razão da ausência de indícios mínimos" de crime. Segundo a defesa do parlamentar, ao contrário do que foi decidido, a ação apresentou, de maneira clara e específica, todas as circunstâncias que demonstram a existência de ato criminoso.

"De forma ainda mais grave, sem qualquer prova e com o nítido intuito de desacreditar as instituições democráticas, no dia 23 de março de 2023, em sua última manifestação sobre o assunto, o excelentíssimo senhor presidente da República propagou consciente e voluntariamente flagrante fake news e desinformação, com conteúdo de ódio, subversão da ordem e incentivo à quebra da normalidade institucional e democrática", disse o parlamentar no recurso.

O senador disse ainda que as manifestações de Lula, além de minimizarem a ameaça à vida de autoridades públicas e de seus familiares, "mostram injustificáveis suspeitas de crimes" sobre as instituições. 

Ao STF, Rogério Marinho pediu que o presidente seja incluído no chamado inquérito das fake news, acusando-o de "atentar contra as instituições republicanas".


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