Servidores decidem liberar Assembleia, mas deputados são barrados

Servidores decidem liberar Assembleia, mas deputados são barrados

Servidores pedem a retirada do pedido de urgência dos projetos do governo

Correio do Povo

Funcionários e deputados estão impedidos de entrar

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Após uma reunião entre representantes dos manifestantes e líderes dos partidos, foi decidida a liberação da Assembleia Legislativa na tarde desta terça-feira. No entando, parlamentares e servidores foram impedidos de entrar na Casa. Os servidores querem a retirada da urgência dos projetos do governador Sartori e fecharam os acessos desde a manhã. O presidente da Casa, deputado Edson Brum (PMDB), confirmou que irá se reunir com lideranças e depois irá levar as reivindicações dos servidores ao Piratini. Questionado se queria ter colocado em votação os textos, Brum foi taxativo: "queria desde de manhã estar trabalhando".  

Os servidores bloquearam no começo da manhã a entrada do Legislativo gaúcho. Funcionários que chegavam para o trabalho eram impedidos de ingressar no prédio. Os manifestantes utilizam cadeiras de praia para bloquear a entrada da Casa. Eles chegaram a entrar em confronto com seguranças da Casa. A confusão começou no momento em que Edson Brum tentava deixar o prédio, mas foi impedido por alguns manifestantes. Os ânimos exaltados motivaram um empurra-empurra, que só foi contornado quando outros manifestantes decidiram separar colegas e evitar um tumulto ainda maior. A Brigada Militar (BM) e o Batalhão de Operações Especiais chegarem a se acionados.

Segundo o líder do PT na Assembleia, deputado Luiz Fernando Mainardi, a votação pode ser cancelada em razão do não cumprimento do regimento da Casa, que estabelece que as votações comecem até 14h15min. "Minha opinião é que não haverá sessão hoje. Se um deputado lider de bancada dizer não, não terá", destacou. 

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