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Servidores do BC devem entregar cargos na próxima semana

Entrega de cargos comissionados acontecerá para pressionar Campos Neto sobre reajuste salarial

| Foto: Marcello Casal Jr. / Agência Brasil / CP

Os servidores do Banco Central vão iniciar, na próxima semana, a entrega dos cargos comissionados em protesto contra a aprovação do Orçamento de 2022, que concedeu reajuste salarial somente às carreiras policiais. A informação foi confirmada ao R7 pelo presidente do Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal), Fabio Faiad.

A intenção é cobrar do presidente do BC, Roberto Campos Neto, uma resposta sobre um plano de restruturação da carreira. "Estamos atuando ainda no campo político. Na segunda-feira, vamos montar a lista com o número exato de entrega das comissões. Se isso não surtir efeito, estamos pensando em paralisações", disse Fabio Faiad. 

Em último caso, o presidente do Sinal afirmou que será considerada a possibilidade de a categoria entrar com uma ação judicial contra essa restruturação isolada, voltada apenas para policiais. 

Na última quinta-feira, foram enviados e-mails e notas direcionados ao presidente Campos Neto, cobrando da direção uma resposta sobre um plano de restruturação da carreira. O material também foi publicado na intranet do órgão. 

Servidores do BC seguiram a mesma linha de protesto da Receita Federal, onde mais de 320 servidores pediram exoneração do cargo na última quarta-feira. 

Reajuste para policiais

Entre os pontos de impasse na votação do Orçamento de 2022 estava o reajuste salarial de policiais federais, rodoviários e de agentes do Departamento Penitenciário Nacional (Depen).

As mudanças no relatório atenderam parcialmente ao pedido do presidente Jair Bolsonaro de restruturação das carreiras federais de segurança, com a destinação de R$ 1,736 bilhão à categoria no ano que vem. A sugestão inicial do governo era um total de R$ 2,8 bilhões.

Na segunda versão do relatório, o relator também trouxe a previsão de um incremento de R$ 800 milhões para o reajuste do piso dos agentes comunitários de saúde e dos agentes de combate a endemias, cujo veto presidencial à recomposição salarial foi derrubado pelo Congresso na semana passada.

R7