Servidores estaduais protestam em frente ao Piratini contra pacote de Sartori
Categoria devem seguir mobilizadas até que conjunto seja votado na Assembleia Legislativa
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Para a diretora do Sindicato dos Empregados em Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações, Pesquisas e Fundações Estaduais do Rio Grande do Sul (Semapi/RS), Regina Abrahão, o governador Sartori não conhece o Estado que ele está destruindo. “Que ele pare de gastar com as comitivas de viagem para economizar”, disse Abrahão.
Os três deputados da oposição Pedro Ruas (Psol), Stela Farias (PT) e Manoela d’Ávila (PCdoB), foram à Praça da Matriz dialogar com os servidores sobre o pacote, que foi entregue na Assembleia Legislativa e agora deve seguir para votação. Os funcionários do Estado, que estão protestando contra a extinção dos órgãos públicos e mudanças em regras do serviço público, passaram o dia debatendo sobre a importância de cada um dos órgãos que deve ser extinto se o pacote for aprovado.
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De acordo com o assessor superior da Fundação de Ciência e Tecnologia (Cientec), Carlos Schantz, o governo quer jogar na lata do lixo as fundações. “Se este pacote for aprovado será uma perda absurda para o Rio Grande do Sul”, destacou Schantz. Em relação à Companhia Estadual de Energia Elétrica do RS (CEEE), a funcionária da área financeira da CEEE, Rosaura Mello, mostrou um abaixo-assinado que está sendo realizado contra a privatização da companhia. “Mais de 60 folhas do nosso manifesto já foram assinadas. Esse pacote é um absurdo, uma maldade, eu acho que os deputados não vão deixar isso passar”, ressaltou Mello.
O agente administrativo da Fundação para o Desenvolvimento de Recursos Humanos (FDRH), Job Osório, ficou revoltado ao ver a Assembleia Legislativa com as portas fechadas. “A causa da crise está dentro do Palácio. E a casa do povo, que está fechada? Esta tropa de privatizadores está vendendo o Estado”, protestou Osório.
As categorias devem seguir mobilizadas até que o pacote seja votado pelos parlamentares.