Simpa pede nova reunião com prefeitura de Porto Alegre

Simpa pede nova reunião com prefeitura de Porto Alegre

Municipários querem o fim do parcelamento de salários e retirada do projeto na Câmara

Henrique Massaro

Representantes do Simpa e da Prefeitura se encontraram nesta quarta-feira

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Após mais uma manifestação durante a greve dos servidores municipais, na manhã de ontem, o Sindicato dos Municipários de Porto Alegre (Simpa) solicitou mais uma reunião com o prefeito Nelson Marchezan Júnior. O dia foi marcado por protesto que começou cedo, por volta das 8h, em frente ao Hospital de Pronto Socorro (HPS) e se estendeu em caminhada pelas ruas da região central da cidade até o Paço Municipal.

Durante o ato em frente ao HPS, os municipários mais uma vez levaram faixas e cartazes contrários à gestão Marchezan. Reclamam, principalmente, do parcelamento salarial e do pacote de medidas enviado pelo Executivo à Câmara Municipal, que trata de assuntos como possíveis privatizações de órgãos públicos.

Por volta das 10h, os manifestantes seguiram em caminhada pela Capital. Passaram pela avenida Osvaldo Aranha, onde deixaram o trânsito trancado, até chegarem ao túnel da Conceição, que ficou tomado. Assim que chegaram às imediações da Rodoviária, a avenida Mauá foi totalmente bloqueada. Os municipários seguiram pela via até o Paço Municipal, onde chegaram por volta do meio dia.

Perto das 13h, representantes do Simpa foram recebidos pelo secretário adjunto de Coordenação Política e Governança Local, Carlos Siegler, a quem entregaram documento pedindo nova mesa de negociações com a prefeitura. Siegler afirmou à direção do Sindicato que a prefeitura irá analisar o documento, no qual a categoria pede que o encontro ocorra ainda esta semana, antes da assembleia geral dos servidores, marcada para a próxima segunda-feira.

Na terça-feira, os municipários vinculados ao Simpa já haviam decidido em assembleia que a greve seria mantida. A paralisação, que hoje completa 22 dias, atinge parcialmente serviços de áreas como Saúde e Educação, Segundo a Secretaria Municipal da Saúde (SMS), todas as 140 unidades estão abertas e atendendo normalmente.

Já a pasta da Educação afirmou que a greve atinge de forma parcial 68 escolas. Outras cinco instituições estão com as atividades totalmente paralisadas e as demais 26 escolas estão com atendimento normal.

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