Tarso nega intenção de criar novo partido e prega reforma política
Ex-governador não entende porque outros partidos não são questionados sobre o seus futuros
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“Não tenho uma visão religiosa de partido. Partido não é a maçonaria. Não é uma organização fechada que tenha o destino previamente traço em direção ao futuro. Para mim, o partido é um instrumento de programa e de democracia", destacou.
O político negou que o PT esteja terminando, mas que "tem que mudar os procedimentos internos. Tem que ser o protagonista de uma reforma política para acabar com o financiamento privado das campanhas. Tem que atualizar o seu programa para criar um processo de desenvolvimento virtuoso para o país, integrador e que combata as desigualdades com uma relação com a economia global, que tem outras exigências com países endividados como o nosso e que o capital financeiro não gosta deste tipo de política", afirmou.
Apesar de Tarso acreditar que o PT precisa passar por uma reestruturação após os escândalos dos últimos anos, destacou os avanços do governo e que o partido não pode ser tratado como o único culpado por todos os casos de corrupção do país. “Eu tenho o meu partido. Ele tem suas grandezas e seus defeitos. Tem suas vitórias heroicas e suas tragédias. Agora, o Partido dos Trabalhadores deu certo. É um partido que mudou o país. Fez transformações excepcionais no país. Tem as suas mazelas? Claro que tem. Tem que ser corrigidas", resslatou.
"O que acho engraçado quando perguntam sobre o futuro do PT, é que ninguém coloca a mesma pergunta para o PMDB. O que vai ser do PMDB? O que vai ser do DEM? O que vai ser do PSDB? Sabe porquê? Por que não interessa. Porque eles são partidos vencidos historicamente cuja a agenda é neoliberal, do atraso, do autoritarismo e que levou o Brasil a uma situação dramática, que foi revertida com os governos do presidente Lula. O PT apresentou defeito e muitos, mas que tem uma carga histórica positiva no país que não foi feita de graça. Mesmo sendo violentamente atacado todos os dias por um certo tipo de imprensa que elegeu o PT como seu inimigo, permanece um partido vigoroso e com base social bastante atuante”, completou Tarso.
"O que acho engraçado quando perguntam sobre o futuro do PT, é que ninguém coloca a mesma pergunta para o PMDB. O que vai ser do PMDB? O que vai ser do DEM? O que vai ser do PSDB? Sabe porquê? Por que não interessa. Porque eles são partidos vencidos historicamente cuja a agenda é neoliberal, do atraso, do autoritarismo e que levou o Brasil a uma situação dramática, que foi revertida com os governos do presidente Lula. O PT apresentou defeito e muitos, mas que tem uma carga histórica positiva no país que não foi feita de graça. Mesmo sendo violentamente atacado todos os dias por um certo tipo de imprensa que elegeu o PT como seu inimigo, permanece um partido vigoroso e com base social bastante atuante”, completou Tarso.