Tarso sanciona lei de tornozeleiras em agressores de mulheres
Justiça é que decidirá quem deverá usar os equipamentos de monitoramento
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A Justiça é que vai decidir quem deverá utilizar as tornozeleiras, que deverão começar a ser usadas na metade de fevereiro. O primeiro lote que será disponibilizado em Porto Alegre é de 50 equipamentos.
A proposta foi desenvolvida junto com o Tribunal de Justiça. O chefe da Divisão de Monitoramento Eletrônico da Superintendência de Serviços Penitenciários (Susepe) do RS, César Moreira, defendeu o modelo como forma de perceber a aproximação do agressor e prestar socorro à vítima com tempo de evitar um possível crime. Só Porto Alegre soma quase duas mil mulheres que recebem diariamente as Patrulhas Maria da Penha, criadas para conter a violência contra o sexo feminino.
Crítico ao sistema de monitoramento eletrônico de presos com tornozeleiras, o promotor coordenador do Centro Operacional Criminal (Caocrim) do Ministério Público do Estado, David Medina da Silva, já afirmou à Guaíba ser favorável ao uso do equipamento para tentar coibir a violência contra a mulher.