TCE acolhe pedido de inspeção das contas da prefeitura de Porto Alegre

TCE acolhe pedido de inspeção das contas da prefeitura de Porto Alegre

MPC entrou com requisição para verificar disponibilidade de recursos para pagar servidores municipais

Rádio Guaíba

MPC entrou com requisição para verificar disponibilidade de recursos para pagar servidores municipais

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O Tribunal de Contas do Estado (TCE) acolheu pedido do Ministério Público de Contas (MPC) e instaurou, nesta sexta-feira, uma inspeção especial nas finanças da prefeitura de Porto Alegre. O objetivo é verificar a disponibilidade financeira do caixa único para o pagamento do salários dos servidores. O relator do processo é o conselheiro Pedro Henrique Poli de Figueiredo.

A solicitação do Ministério Público de Contas teve como origem uma representação do Sindicato dos Municipários de Porto Alegre (Simpa), encaminhada em função do parcelamento da folha, a partir de junho. O argumento é que há dinheiro em caixa, ao contrário do anunciado pelo prefeito, Nelson Marchezan Júnior (PSDB), desde o início do ano.

O governo municipal anunciou, nesta sexta, que o calendário de pagamento da folha do funcionalismo municipal inicia na próxima terça, dia 31. A prefeitura fará o depósito da primeira parcela no valor de R$ 1.900,00 integralizando os salários de 26% dos servidores (8.334 matrículas). Os valores somam R$ 53 milhões.

Conforme os municipários, o prefeito vem descumprindo decisão judicial que proíbe atraso superior a 48 horas após o último dia útil do mês para integralizar a folha, sob pena de ser multado em R$ 10 mil por dia de atraso. O sindicato entende que a prefeitura descumpre a legislação municipal e uma ordem judicial.

De acordo com o secretário de Gestão e Planejamento, José Alfredo Parode, é bom que o TCE realize a análise das contas. “Isso é muito bom porque tira a questão a limpo”. Conforme o titular da pasta, não é verdade que a Prefeitura tenha disponíveis R$ 1,6 bilhão que podem ser utilizados para o pagamento da folha. Parode explica que os recursos são do Previmpa, regime de previdência própria estabelecido a partir de 2001 na prefeitura da Capital.

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