TCE aprova medida que suspende reajuste de vereadores de Porto Alegre

TCE aprova medida que suspende reajuste de vereadores de Porto Alegre

Vinculação de salários da Câmara aos vencimentos da Assembleia foi considerada ilegal

Jimmy Azevedo / Rádio Guaíba

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Por unanimidade, os conselheiros do Tribunal de Contas do Estado (TCE) referendaram, em sessão plenária nesta quarta-feira, a medida cautelar que impede o reajuste de 74% para os vereadores de Porto Alegre. Os integrantes do órgão seguiram a medida do conselheiro Iradir Pietrovski que veta o aumento, por ser ilegal. A cautelar atendeu à solicitação do procurador-geral do Ministério Público de Contas (MPC), Geraldo Da Camino, que considerou inconstitucional uma lei, aprovada em 2008, que vincula o salário dos parlamentares municipais ao dos deputados estaduais.

A Mesa Diretora da Câmara de Porto Alegre e lideranças dos partidos que compõem o Parlamento definiram, em 29 de agosto, que os vereadores da Capital teriam salários de R$ 14.837, referente a 74,033% do subsídio dos deputados estaduais, fixado em R$ 20.042,00, no início do ano.

O TCE emitiu, no dia seguinte, uma cautelar suspendendo o aumento. A decisão foi tomada a partir de uma representação do MPC. A medida determinava que a Casa não fizesse qualquer pagamento com base no reajuste concedido na Lei Municipal nº 10.560, assim como qualquer outro Ato Legislativo que elevasse o salário dos vereadores.

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