Tebet fala em alíquota diferenciada para setor de serviço na reforma tributária

Tebet fala em alíquota diferenciada para setor de serviço na reforma tributária

Ministra do Planejamento também anunciou que 'novo PAC' terá investimento público e privado e receberá nova nomenclatura

R7

Simone Tebet, ministra do Planejamento e Orçamento

publicidade

A ministra do Planejamento, Simone Tebet, afirmou nesta segunda-feira (12) que a diferenciação de alíquotas para o setor de serviço entrará para discussão dentro da reforma tributária. "A gente sabe que é uma questão relevante", disse, durante encontro com o Conselho de Desenvolvimento Econômico Social e Sustentável, o Conselhão, em São Paulo.

Tebet prevê a aprovação da reforma tributária ainda no primeiro semestre de 2023, na Câmara. Já no Senado, ela espera a deliberação até o fim do ano. Segundo a ministra, haverá uma discussão entre o Legislativo e o Executivo "para ver a questão de alíquota um pouco diferenciada em relação a essa cadeia de alguns setores dos serviços". No entanto, ela afastou a possibilidade de estar auxiliando na articulação política do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no Congresso. "Deixamos a pauta política para o núcleo político do governo", afirmou. 

Durante a reunião do Conselhão, Tebet também falou sobre o Programa de Aceleração do Crescimento, o PAC. Ela afirmou que o programa será rebatizado e que contará, também, com investimentos privados. "O novo PAC vai vir muito forte. Não só com os investimentos públicos, que já estamos fazendo, de acordo com o Orçamento do próprio PPA [Plano Plurianual], mas também investimentos privados, concessões e parceria público-privada", detalhou. 

A ministra destacou que o PAC ficará dentro das regras do novo marco fiscal, que ainda precisa ser aprovado pelo Senado. Tebet deverá participar da reunião de líderes da Casa, na quinta-feira (15) para falar sobre o assunto. Sobre o Produto Interno Bruto (PIB), Tebet estimou um crescimento superior a 2% para este ano a partir das ações de governo, como investimentos, reajustes fiscais e medidas para impulsionar a economia.


Mais Lidas





Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895