Temer nega crise no País e diz que Dilma está tranquila
Vice-presidente também descartou qualquer possibilidade de impeachment
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Temer ironizou ainda a fala do presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, que, ao ser reconduzido ao comando do partido neste final de semana, disse que o fim do governo de Dilma Rousseff pode acontecer "mais breve do que alguns imaginam" e sugeriu que o PSDB pode voltar ao Planalto. Questionado sobre o tema, Temer disse esperar que um novo governo tucano só ocorra nas eleições programadas para 2018.
Temer evitou polemizar com os tucanos e disse que o PSDB está "fazendo o seu papel". Mas pediu que qualquer espécie de crise institucional seja deixada de lado, entre outras razões porque repercute negativamente em outros países sul-americanos.
Ele disse ainda desconhecer qualquer conversa mantida entre integrantes do PMDB e do PSDB para um possível apoio dos tucanos caso Temer assuma a Presidência na eventualidade de um impeachment de Dilma. Qualquer sondagem de peemedebistas nesse sentido não foi institucional, mas algo isolado, minimizou Temer: "não há razão para esse tipo de conversa. Queremos manter a chapa tal qual eleita para todo o mandato." A coletiva de imprensa ocorreu após a reunião de coordenação política semanal comandada por Dilma.
Na tentativa de esfriar a tese do impeachment, Temer afirmou ainda que os presidentes da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), não estão alimentando a ideia. "Não creio que eles estejam dispostos a isso", declarou Temer, para quem, apesar de "litigâncias" pontuais, há "harmonia" entre os poderes Executivo e Legislativo.