TSE rejeita representação de Bolsonaro contra propaganda de Alckmin
Para o ministro, peça publicitária não contém ofensas capazes de desequilibrar a disputa eleitoral
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Na propaganda, uma bala disparada por um revólver aparece ultrapassando diversos objetos com etiquetas nas quais se lê "educação", "saúde", "saneamento básico" e "fome". No último quadro aparece uma criança, mas antes que o projétil a atinja, transforma-se na frase "não é na bala que se resolve". A peça é inspirada na campanha anti-armas Kill the Gun, veiculada na Grã-Bretanha em 2007. Bolsonaro alegou ao TSE que a propaganda foi destinada a atacá-lo diretamente, mesmo que de forma implícita.
Para a defesa do candidato, a peça do adversário utiliza forte apelo emocional e busca desequilibrar a disputa eleitoral, ofendendo a lisura e a moralidade do pleito. O ministro Banhos não aceitou os argumentos e negou a liminar (decisão provisória). Para o ministro, na propaganda de Alckmin, "não se vislumbra a existência de ofensas capazes de desequilibrar a disputa eleitoral, sobretudo porque não há qualquer vinculação explícita ao nome ou à imagem do representante (Bolsonaro)".