Tumulto e tensão marcam protesto que bloqueou a Assembleia gaúcha
Terça foi de empurra-empurra, bate-boca, presença da Brigada Militar e muita negociação
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No começo da tarde, o presidente do parlamento gaúcho, Edsom Brum (PMDB), recebeu os líderes dos servidores na Casa Rosa (Memorial do Legislativo) para uma reunião. Diversos representantes dos servidores falaram as pautas de reivindicação para os deputados. O deputado aceitou levar os manifestantes para uma reunião com o governador desde que os acessos à Assembleia fossem liberados.
No final do encontro, mais momentos de tensão. Os servidores afirmaram que teriam que se retirar do prédio para deliberar a liberação dos acessos, mas alguns deputados exigiram a retirada imediata dos funcionários públicos, o que não foi aceito.
O presidente Edson Brum afirmou que os deputados entrariam com ou sem consentimento dos servidores. Um representante da Polícia Civil lembrou que vários policiais estavam na Praça da Matriz e lutavam pelos seus direitos. O ânimo só acalmou quando os líderes dos funcionários saíram do Memorial para definir se aceitavam a promessa de se reunir com Sartori para definir a retirada do regime de urgência dos projetos.
Quase meia hora depois, os sindicalistas se reuniram com Brum e outros deputados e acertaram a liberação da entrada de funcionários. Entretanto, houve novo impedimento e os deputados seguiram sem conseguir entrar na “Casa do Povo”. Em seguida, o presidente da Assembleia decidiu cancelar a sessão.
Confira o vídeo com trechos da reunião
Confira o vídeo com as declarações dos deputados