UE condena assassinato de candidato à presidência do Equador

UE condena assassinato de candidato à presidência do Equador

Em nota, o chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, disse que crime é um ataque à democracia do país

AFP

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A União Europeia (UE) condenou nesta quinta-feira (10) o assassinato do candidato à presidência do Equador, Fernando Villavicencio, e o qualificou como "crime atroz" e "ataque contra a democracia". "Este trágico ato de violência é um ataque contra as instituições e a democracia do Equador", declarou o chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, em nota.

"Todos os candidatos às eleições devem se beneficiar de rigorosas medidas de proteção para garantir um processo eleitoral livre e democrático" e "os autores e organizadores deste atroz crime devem ser levados à Justiça", afirmou.

Villavicencio, jornalista e candidato dos movimentos centristas 'Construye' e 'Gente Buena', foi assassinado a tiros na noite de quarta, após um comício em Quito, capital do país. O candidato, um dos oito presidenciáveis das eleições gerais antecipadas, já havia denunciado uma série de ameaças contra ele e sua equipe de campanha.

Após seu assassinato, o presidente equatoriano, Guillermo Lasso, declarou três dias de luto e estado de exceção por 60 dias em todo o território, com o objetivo de proteger a votação que será em 20 de agosto, como previsto.

Lasso atribuiu o ataque a membros do "crime organizado". O Equador tem sido seriamente afetados nos últimos anos pela violência vinculada ao tráfico de drogas.


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