Venda de caças não está certa, diz deputado francês
Presidente da Assembleia Nacional da França está em visita ao Brasil
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Accoyer conversou ontem com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre e afirmou que na conversa ficou claro que o tema ainda está em aberto. "O presidente Lula nos ratificou que as negociações continuavam e que ele tratará desse assunto em breve com o presidente Sarkozy."
Além da França, que concorre na licitação com a empresa Dassault Aviation e seus caças Rafale, também competem a sueca Saab, com os caças Gripen, e a americana Boeing, com o FA-18 Super Hornet.
Questionado se a França levaria a concorrência, Accoyer afirmou: "Sim, eu acho, eu espero, mas as negociações ainda não terminaram".
Para Accoyer, o acordo militar entre o Brasil e da França é muito maior do que a simples venda de caças, com transferência de tecnologia, estratégias e aquisições de outros produtos dos dois lados (aviões da Embraer pela França e submarino pelo Brasil): "Não é apenas uma transação comercial, é um acordo, uma parceria, que inclui transferência de tecnologia e um país que já tem uma aviação reconhecida, especialmente em aeronaves médias, de longo prazo", avaliou.
Accoyer, que tem seu mandato pelo partido UMP, disse que espera que em breve o governo brasileiro se pronuncie ao presidente da França, Nicolas Sarkozy.
O parlamentar francês está no Brasil devido às comemorações do Ano da França no Brasil, mas também como resposta a uma visita que presidente da Câmara dos Deputados brasileira, Michel Temer, fez à França neste ano.
Com informações do R7