Vereador do PR mantém convenção municipal e contraria decisão do Diretório Nacional
Presidente estadual afirmou que encontro marcado para esta quarta-feira irá ocorrer
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O deputado federal Giovani Cherini, que comanda desde o dia 13 o PR no Rio Grande do Sul, não reconhece a convenção agendada. A informação é de que, se o encontro ocorrer, vai ser desconsiderado, já que a publicação no Diário Oficial anula as convenções.
Em forma de prevenção, Maroni registrou, no TRE, um livro-ata. As deliberações da convenção também ficarão protocoladas na Corte. A medida é vista como uma estratégia de oficializar a decisão, caso a maioria dos republicanos opte pela candidatura própria.
Maroni se queixa do comando do PR nas mãos de Cherini, que trocou de sigla após ser expulso do PDT. “Lamentavelmente, estamos vivendo uma política acostumada com a corrupção, onde as cidades são vistas como lojas que fazem parte de um balcão de negociações. Os mesmos métodos adotados em Brasília chegaram aqui e estão sacrificando a candidatura em defesa dos animais. Se eu fosse um representante da oligarquia ou o candidato das empreiteiras não enfrentaria esta resistência”, avaliou.
O vereador comparou a conduta de Cherini com o coronelismo. “Ele foi expulso do seu partido, o PDT, veio para o PR e está me expulsando agora. Ouvi claramente que quem manda no partido é ele. Este tipo de política de cima para baixo deu certo na Bahia e no Maranhão”, disparou.
Já o deputado federal prefere não contra-atacar. A única informação repassada por ele é a de que o partido é nacional e as deliberações que vem de cima para baixo devem ser respeitadas, a exemplo da orientação que cancela a realização das convenções. A intenção é integrar uma coligação com viabilidade eleitoral, já que a eventual candidatura própria do PR com Rodrigo Maroni é classificada como “aventureira”. A expectativa de Cherini é de que o vereador concorra à reeleição para manter a cadeira do partido na Câmara e, ainda, ampliar a bancada.