Wellington Dias toma posse como ministro e fala em desligamentos do Bolsa Família

Wellington Dias toma posse como ministro e fala em desligamentos do Bolsa Família

Titular do Desenvolvimento Social afirmou que beneficiários serão desligados caso não cumpram requisitos

R7

Governador Wellington Dias explicou que as buscas ocorreram na Câmara e na casa onde hoje mora o filho do casal e sua família

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O ministro do Desenvolvimento Social, o senador eleito Wellington Dias (PT-PI), disse que o Bolsa Família será reformulado, o que poderá implicar no descadastro de beneficiários que não cumpram requisitos básicos. A afirmação foi feita em Brasília, nesta segunda-feira (2), durante a cerimônia de posse, evento que reuniu diversas autoridades do país.

Dias destacou que a reestruturação do Bolsa Família será feita para que o programa seja "mais justo". Nesse sentido, uma das ações será o desligamento do programa daqueles que não atenderem a requisitos básicos.

O ministro empossado afirmou também que vai atualizar o Cadastro Único, base de dados dos programas sociais do governo. "Sim, vamos fazer a atualização do Cadastro Único e nada de pente-fino", afirmou Dias.

Censo do IBGE

Recentemente, o ministro havia dito que deve trabalhar para combater fraudes no cadastro do Bolsa Família e identificar as pessoas com direito aos programas sociais, mas que ainda não recebem o benefício.

O ministro comentou que a conclusão dos trabalhos do Censo Demográfico 2022, realizado pelo IBGE, deve ajudar o governo a fazer um diagnóstico das famílias beneficiárias de programas sociais.

O ministério do Desenvolvimento Social era pleiteado pela senadora Simone Tebet (MDB-MS), mas ela foi preterida pelo senador eleito do Piauí. A emedebista terminou em terceiro lugar no primeiro turno da eleição presidencial deste ano e, na segunda etapa do pleito, apoiou Lula - o suporte da política ao petista foi considerado crucial para a vitória nas urnas.

Para aliados, Tebet dizia que queria chefiar o Desenvolvimento Social. A senadora sinalizou, ainda, que não aceitaria uma "pasta menor" e que pretendia ter autonomia para tomar decisões importantes no futuro governo, sem interferências. A senadora, no entanto, será ministra do Planejamento.


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