1º Seminário de Meliponicultura da Região Noroeste traz palestras e degustações

1º Seminário de Meliponicultura da Região Noroeste traz palestras e degustações

Evento foca na preservação das abelhas sem ferrão


Camila Pessôa*

Evento conta com degustação de méis

publicidade

A importância econômica das abelhas nativas para a produtividade das lavouras e para preservação do ecossistema está em destaque, a partir desta sexta-feira, em Horizontina, no 1° Seminário Noroeste de Meliponicultura (criação de abelhas sem ferrão). Promovido pela Associação de Meliponicultores do Vale do Alto Taquari (Amevat), o evento vai até sábado (30) e deve aproximar os meliponicultores dos agricultores e do público em geral. 

O mel, o própolis e a cera são as principais matérias-primas vindas das abelhas sem ferrão que podem ser utilizadas na confecção de outros produtos, como afirma o professor da pós-graduação de Fitoterapia e Plantas Medicinais da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) e um dos palestrantes do seminário, Mikhael Marques. “Temos mais de 300 espécies de abelhas sem ferrão e, dependendo da vegetação, as propriedades (dos produtos) vão mudar”, diz. “No caso do mel, também existem bons estudos falando do potencial antidiabético - isso é até paradoxal - antitumoral, antimicrobiano e antioxidante”, completa o professor.

O seminário estende-se das 7h30 às 18h, no CTG Carreteiros de Horizonte. A programação conta com debates, palestras, oficinas, exposições e degustação, conforme os links bit.ly/3s2j58z e bit.ly/3EZnqOY.

*Sob supervisão de Nereida Vergara


Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895