Abertura oficial da Fenarroz ocorre nesta quinta-feira (16)

A 22ª FENARROZ - Multifeira do Agronegócio abre oficialmente em Solenidade de Inauguração que ocorre nesta quinta-feira (16), às 10h. A cerimônia conta com a presença do governador do Estado, Ranolfo Vieira Júnior, além dos senadores Luiz Carlos Heinze e Lasier Martins, deputados e prefeitos. Na ocasião o Governo do Estado também vai instalar sua sede no Parque da Fenarroz, onde ela fica durante os dias 16 e 17 de junho para dar continuidade ao projeto Avançar pelo Rio Grande – Governo na Comunidade.

Mesmo com lançamento oficial programado para quinta-feira, a Fenarroz já iniciou suas atividades com a contribuição de entidades parceiras. Ontem, o Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga) desenvolveu palestras e reuniões durante todo o dia, apresentando números da safra, cultivares e dados técnicos e climáticos, além do tema que é foco da entidade no momento: a integração de culturas, em especial do milho em terras baixas, assunto que vai ser abordado em um curso da entidade para produtores e técnicos nos dias 23 e 24 de junho. “Isso foi uma demanda dos produtores e a partir daí criamos esse novo projeto”, afirma o presidente do Irga, Rodrigo Machado. “Já temos integração consolidada com a soja e com a pecuária e o próximo é o milho”.

A entidade também serviu os tradicionais pratos para o almoço na feira, com destaque para o carreteiro e o arroz de leite. “O evento está muito bonito, muito bem organizado, com vários lançamentos de tecnologia. Tem muita informação e a gente vê que, depois da pandemia, as pessoas estavam com saudade dessa convivência”, diz o presidente do Irga.

Por outro lado, a Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz) participa do evento por meio de entrevistas na mídia, mas não vai estar presencialmente na feira. Segundo Alexandre Velho, presidente da entidade, a feira deste ano é mais voltada para múltiplas culturas, máquinas e implementos. Um dos objetivos é ajudar o produtor a se adequar aos custos altos e baixos preços do arroz, buscando alternativas, como a produção do milho e da soja e a pecuária. 

Segundo Velho, além de falar da integração lavoura-pecuária, hoje é preciso falar da intensificação da integração lavoura-pecuária. “Agora, o produtor de arroz é produtor de grãos, se não for a tendência é sair da atividade”, explica. Ainda, de acordo com o presidente da Federarroz, as medidas antiinflacionárias recentes não funcionam para o arroz, uma vez que este foi o único produto da cesta básica que deflacionou nos últimos meses.

*Sob supervisão de Thaise Teixeira