Anvisa interdita produtos de três frigoríficos da Carne Fraca

Anvisa interdita produtos de três frigoríficos da Carne Fraca

Alimentos fazem parte de unidades já interditadas pelo Ministério da Agricultura

AE

Anvisa interdita produtos de três frigoríficos da Carne Fraca

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou a interdição cautelar, em todo o País, de todos os produtos elaborados por algumas unidades de três frigoríficos investigados pela Operação Carne Fraca da Polícia Federal (PF). A interdição da Anvisa abrange os produtos do Transmeat Logística Transportes e Serviços (SIF 4644) em Balsa Nova (PR); do Souza Ramos (SIF 4040) em Colombo (PR); e Peccin Agro Industrial (SIF 2155) em Curitiba (PR) e (SIF 825) em Jaraguá do Sul (SC).

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A decisão da Anvisa está publicada em resolução no Diário Oficial da União (DOU) e vale por 90 dias. As companhias punidas pela agência sanitária também são alvo de processo de recall do Ministério da Justiça e fazem parte do grupo de estabelecimentos interditados pelo Ministério da Agricultura.

Há duas semanas, logo depois da operação da PF, o Ministério da Agricultura fechou três unidades: Peccin em Curitiba (PR), Peccin em Jaraguá do Sul (SC) e a planta da BRF em Mineiros (GO). A lista cresceu para seis unidades, com o acréscimo de Souza Ramos em Colombo (PR), Laticínios SSPMA em Sapopema (PR) e Farinha de Carnes Castro em Telêmaco Borba (PR). Além desses, o Transmeat, de Balsa Nova (PR), é alvo de interdição parcial pela Agricultura, só de uma linha de produção de carnes temperadas.

Sobre as ações dos ministérios da Agricultura e da Justiça, o frigorífico Souza Ramos informou, por meio de sua assessoria de comunicação, que a unidade foi auditada há quatro meses e o ministério autorizou a venda dos produtos. "Temos laudo de todo o produto que é retirado da empresa, com quantidade normal de amido e por lei. O Souza Ramos trabalha com a legislação, fomos auditados há quatro meses pelo mesmo MAPA que nos deu autorização", informou.

Já a Transmeat relatou não ter sido informada sobre qual linha nem qual lote de produtos teriam de ser substituídos. Além disso, a companhia recorreu à Justiça por meio de um mandado de segurança para poder reverter o recall determinado pelo Ministério da Justiça. A empresa Peccin mantém apenas um comunicado no site no qual nega as irregularidades.

Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895