Argentina confirma quatro casos de Gripe Aviária em granjas comerciais

Argentina confirma quatro casos de Gripe Aviária em granjas comerciais

Casos integram a totalidade de 40 investigações que testaram positivo para a doença até agora

Lucas Keske*

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O Serviço Nacional de Sanidade e Qualidade Agroalimentar da Argentina (Senasa) confirmou, nesta terça-feira, o total de 4 casos de Influenza Aviária em granjas comerciais. Conforme boletim oficial, mais de 200 notificações foram analisadas até o último dia 6 de março, sendo 39 com resultado positivo para o vírus H5N1. Além dos  empreendimentos comerciais, os registram contemplam 32 aves de fundo de quintal e quatro silvestres. As confirmações estão em Córdoba (16), Buenos Aires (9), Neuquén (4), Santa Fe (4), Río Negro (2), Chaco (1), Jujuy (1), Santiago del Estero (1); San Luis (1) e Salta (1).

Até o momento, todas as ocorrências se encontram a mais de 600 quilômetros da fronteira mais próxima com o Brasil, localizada no Rio Grande do Sul. Segundo a diretora do Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal da Secretaria da Agricultura (Seapi), Rosane Collares, o Estado realiza vigilância intensiva, com 26 equipes trabalhando a campo em tradicionais locais de circulação de aves silvestres, como a Lagoa do Peixe e a Reserva Ecológica do Taim, além das fronteiras do Brasil com Uruguai e com a Argentina. 

Conforme o Ministério da Agricultura, desde o início deste ano, o Serviço Veterinário Oficial (SVO) recebeu 310 notificações de suspeitas de doenças em aves. Destas, 118 atendiam ao critério de caso suspeito de síndrome respiratória e nervosa, cujas doenças principais são Influenza Aviária (IA) e Doença de Newcastle (DNC). As investigações descartaram 101 das suspeitas com base em  critérios clínico-epidemiológicos (85,59%). Nas outras 17 análises (14,41%), sendo 9 de aves silvestres, o SVO coletou amostras de casos prováveis para diagnóstico laboratorial de IA e DNC. Todas as amostras processadas tiveram resultado negativo para influenza aviária de alta patogenicidade e para doença de Newcastle.

*Sob supervisão de Thaise Teixeira.


Correio do Povo
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