Aumenta fiscalização contra aftosa na fronteira do Estado
Novo foco no Paraguai obrigou governo gaúcho a reforçar vigilância
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Nas propriedades, serão feitas a recontagem de gado e conscientização dos produtores. Cada equipe conta com um médico veterinário e dois técnicos. A principal ação será bloquear e vistoriar possíveis pontos onde haja o descaminho, ou seja, o contrabando de gado. O diretor do departamento de Defesa Agropecuária, Eraldo Leão, acredita que não há risco de que o rebanho gaúcho seja contaminado. “Vacinamos mais de 4 milhões de cabeças de gado. A vacina impede a manifestação da doença, mas não a entrada do vírus”, disse.
O novo foco no país vizinho se dá três meses e meio após o aparecimento de febre aftosa no Paraguai e apenas 17 dias depois do governo levantar a emergência sanitária em seu território. O caso ocorreu na fazenda Trugger, no distrito de Piri Pukú, a 20 quilômetros do foco do ano passado. Informações extraoficiais divulgadas pela imprensa paraguaia indicavam que 17 das 23 amostras apresentaram reação. A Coordenação Nacional de Febre Aftosa notificou a delegacia regional do Ministério da Agricultura do Rio Grande do Sul nesta terça-feira.