Câmara Setorial do Trigo inicia discussão sobre alíquota do ICMS
Produtores dizem que taxa de 12% gera obstáculos para a exportação do trigo gaúcho
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A Câmara Setorial do Trigo, vinculada à Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (SEAPDR), deu o pontapé inicial para a realização de um estudo sobre o impacto do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) de 12% sobre o envio do cereal a outros estados. A intenção é subsidiar um trabalho a ser apresentado à Secretaria da Fazenda do Estado para ampliar a competitividade do setor tritícola gaúcho, principalmente frente aos mercados de Santa Catarina e do Paraná. “Em outras ocasiões, já conseguimos baixar a alíquota. O ideal seria zerar”, destaca o coordenador da Câmara Setorial, Tarcisio Minetto. O dirigente lembra que o tema vem ao encontro do favorável momento de mercado ao triticultor.
Na ocasião, também foi alinhavada a formação de um grupo de trabalho com entidades mensuradoras de safra para uniformizar os dados de produção. Também estiveram em debate a elevação dos custos de produção e a restrição do crédito bancário. A morosidade governamental em aprovar a suplementação orçamentária à equalização das taxas de juros levou o grupo a ainda alinhavar o envio de ofício ao Executivo requisitando pressa na sanção ao PLN 1.
Por unanimidade, o atual coordenador da Câmara, Tarcisio Minetto, foi reconduzido ao cargo por mais dois anos.
