Começa a safra de pinhão de 2024

Começa a safra de pinhão de 2024

Produção da Serra começa a chegar para comercialização em Porto Alegre

Correio do Povo

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Foi da família Zanotto, que produz pinhão no município de Ipê, a primeira leva da safra 2024 da semente a chegar para comercialização na Feira Ecológica do Bom Fim (FEBF), em Porto Alegre, neste final de semana. Proveniente do sistema agroflorestal, a produção está localizada na Serra Gaúcha, a maior região produtora de pinhão do Rio Grande do Sul.

A propriedade é uma das tantas que iniciou a colheita neste mês, assim como anuncia a Emater/RS-Ascar em seu último levantamento conjuntural. Segundo a instituição, neste ano, a safra apresenta oscilação no volume colhido.

Mesmo assim, a estimativa dos técnicos é que a colheita seja até 20% maior nas propriedades dos Campos de Cima da Serra, frente ao ano passado. Entretanto, deve reduzir entre 15% e 30% na região de Gramado e Canela, principalmente devido às estiagens e às chuvas excessivas da primavera de 2023.

Em São Francisco de Paula, o maior produtor de pinhão do Estado, a estimativa é de uma safra de 84 toneladas. Apesar de o volume ser inferior à referência estadual de 120 toneladas, é 20% maior que o resultado de 2023.

Para Muitos Capões, os técnicos preveem uma colheita de 110 toneladas neste ano, número estimado em 60 toneladas para Cambará e também para Esmeralda. Para Bom Jesus, a perspectiva é de 45 toneladas.

A atividade é representativa ainda em Monte Alegre dos Campos, Jaquirana, Pinhal da Serra, São José dos

Ausentes e Vacaria.

“As pinhas e os pinhões apresentam boa qualidade e sanidade. O tamanho dos pinhões e das pinhas são medianos”, relata o Informativo Conjuntural da Emater/RS-Ascar.

Preços

Segundo a Emater/RS-Ascar, as estimativas de preços variam conforme a modalidade de comercialização, feita praticamente de maneira informal e in natura, entre as quais se destacam:

  • na venda direta ao consumidor: de R$ 5,00 a R$ 6,50/kg;
  • em supermercados, beira de estradas, fruteiras, feiras livres e on-line: de R$
  • 8,00 a R$ 15,00/kg;
  • para intermediários/atravessadores: de R$ 5,00 a R$ 7,00/kg; e
  • beneficiado na forma de pinhão moído ou de paçoca, que é uma excelente
  • forma de agregação de valor: de R$ 25,00 a R$ 30,00/kg.

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