Dia das Mães reaquece produção e venda de flores no RS

Dia das Mães reaquece produção e venda de flores no RS

Produtos chegam ao consumidor com elevação de preços entre 10% e 50% em relação ao ano passado devido à pandemia

Correio do Povo

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O Dia das Mães deste ano é um marco para a produção e a comercialização de flores após o período de pandemia. Após se desestruturar com a brutal diminuição dos negócios em 2020 e 2021 e passar por uma reestruturação em 2022, produtores e lojistas esperam retomar a “normalidade” dos negócios na data, considerada a mais rentável do ano para o setor.

A expectativa é tanta que o presidente da presidente da Associação Rio-grandense de Floricultura (Aflori), Walter Luís Winge, afirma que atacadistas e lojistas criaram uma “certa especulação”, voltando às compras “com vontade”. A expectativa é que os produtos cheguem ao consumidor com acréscimo entre 10% e 50% no preço com relação aos do mesmo período no ano passado. “Isso vai depender de diversos fatores, mas principalmente do ciclo de produção da planta. Se ela está entre as de ciclo mais longo, o descompasso da oferta será maior e o preço mais alto. Já as de ciclo mais curto estão com o fornecimento normalizado após a pandemia”, explica. 

O cenário decorre da reestruturação provocada pelos anos de pandemia ao setor. Com o encerramento das atividades ou mudança de ramo de tradicionais floricultores locais, a região de Holambra, em São Paulo, consolidou-se como polo fornecedor a todo o Brasil. Winge explica que, desta forma, o alto valor da logística é compensado pela diminuição nos custos de produção obtidos por meio do grande volume de cultivos. 


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