Em seu dia, fiscais agropecuários se queixam de salários congelados
Categoria está há sete anos sem reajuste
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Responsáveis pela sanidade e qualidade dos produtos de origem animal e vegetal, os fiscais estaduais agropecuários comemoram o dia da categoria nesta sexta-feira se queixando de sete anos sem reajuste salarial e lembrando que, no mesmo período, muitos dos produtos do setor mais que dobraram seus valores.
Segundo a Associação dos Fiscais Agropecuários do Rio Grande do Sul (Afagro), a remuneração líquida da função fica entre R$ 4,8 mil e R$ 5,5 mil. A entidade observa ainda que o quadro funcional diminuiu, enquanto a carga de trabalho e a atividade agropecuária se tornaram maiores e mais complexas.
O presidente da Afagro, Pablo Fagundes Ataíde, ressalta que, há sete anos, quando entraram os últimos nomeados, o salário que hoje é pago era bom. “Mas, atualmente, não condiz mais com a responsabilidade que temos para garantir a sanidade da produção animal e vegetal”, destaca o dirigente, lembrando as novas tarefas advindas do status que o Estado obteve de zona livre de febre aftosa sem vacinação e apontando a necessidade de realização de concurso para novos fiscais. Não serão promovidos atos comemorativos à data.