Emprego cresce 4,14% no campo

Emprego cresce 4,14% no campo

Índices mostram que agronegócio fez mais contratações que demissões no país e no RS

Carolina Pastl*

publicidade

A agropecuária gaúcha chegou ao final de 2020 com 83.856 postos de trabalho, total que representa um acréscimo de 637 vagas (0,77%) sobre as que existiam em dezembro de 2019, resultantes  da diferença entre as 30.122 admissões e as 29.485 demissões ocorridas de janeiro a dezembro. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e foram divulgados nesta semana.
Nos resultados consolidados nacionais, a oferta de empregos do setor cresceu  mais do que no Rio Grande do Sul. Durante 2020, houve 840.870 admissões e 779.233 demissões. A soma dos 61.637 novos postos de trabalho deixou o estoque com 1.548.716 vagas, número 4,14% superior ao do final de 2019.

Na avaliação do presidente da Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul), Gedeão Pereira, “2020 foi um ano de forte demanda interna e externa pelos produtos agropecuários”, o que elevou o volume de contratações.

A percepção do  presidente da Federação dos Trabalhadores Assalariados Rurais no Rio Grande Sul (Fetar-RS), Nelson Wild, é semelhante. “A necessidade de aumento de produção demandou mais mão de obra”, avalia. Apesar do número de empregos formais ter aumentado no agronegócio gaúcho e nacional, Wild se preocupa com a informalidade no campo. “As mudanças na legislação trabalhista, que visavam criar mais empregos, acabaram gerando uma gama de trabalhadores informais”, aponta.

Somados todos os setores, o estoque de empregos formais, que é a quantidade total de vínculos celetistas ativos, ficou em 38.952.313  no país e de 2.492.661 no Rio Grande do Sul.

*Sob supervisão de Elder Ogliari


Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895