Entidades agropecuárias consideram Plano Safra "adequado"
Dirigente da FecoAgro acredita que país se encaminha para colheitas de 300 milhões de toneladas
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Entidades representativas da agropecuária gaúcha interpretaram o Plano Safra 2021/2022, que terá aporte de 251,2 bilhões e juros mais altos, como “adequado”. O presidente da FecoAgro, Paulo Pires, observou que apenas os valores para o seguro – fixados em R$ 1 bilhão –, ficaram aquém do esperado. O dirigente acredita que os recursos permitirão aumentar a safra e chegar à meta da ministra Tereza Cristina de um volume de 300 milhões de toneladas.
Para o presidente da Federarroz, Alexandre Velho, a elevação das taxas dos juros, de até 1,5 ponto percentual em algumas linhas de crédito, é preocupante e se soma à projeção de aumento dos custos de insumos como fertilizantes e agroquímicos.
O presidente do Simers, Claudio Bier, entende que a verba e os juros do Moderfrota estão alinhados ao momento. O dirigente observa que, como as taxas estão quase iguais às do mercado, os produtores têm buscado em instituições privadas os recursos para financiar suas compras de máquinas agrícolas.