Entidades ligadas à cadeia do arroz pedem mudanças no ICMS sobre produto gaúcho
Em reunião com o governador do Rio Grande do Sul, representantes do setor alegaram que arroz produzido no Estado está em desvantagem competitiva em relação ao restante do Brasil
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A Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz), o Sindarroz, a Fearroz e o Sindapel cobraram do governo do Estado a urgência nas alterações no regime tributário gaúcho de ICMS. Em encontro com o governador Ranolfo Vieira Júnior, nesta quarta-feira, no Palácio Piratini, as entidades relataram que a cadeia orizícola gaúcha vem perdendo espaço no suprimento dos principais mercados de arroz no Brasil em razão da falta de competitividade e de mudanças nas políticas tributárias em estados como Minas Gerais, Rio de Janeiro, Bahia e Espírito Santo, todos com isenção de ICMS na comercialização interna do grão.
"Apesar de meses de negociação, o governo gaúcho não revelou, até o momento, sensibilidade aos alertas que vêm sendo apresentados pelas entidades do setor, no sentido de que a inércia do vai reverter na extinção de uma das principais culturas agrícolas do Rio Grande do Sul", critica o diretor jurídico da Federarroz, Anderson Belolli.
As lavouras gaúchas de arroz são as principais produtoras de arroz no Brasil, sendo responsável por 70% do volume nacional colhido do grão.