Estiagem diminui produtividade de noz-pecã no Estado

Estiagem diminui produtividade de noz-pecã no Estado

Abertura Oficial da Colheita ocorre na próxima sexta-feira

Maria Amélia Vargas

A área produtiva total de noz-pecã no Estado é de 6,6 mil hectares, cultivados por 1,4 mil produtores

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A Abertura Oficial da Colheita da Noz-Pecã ocorre próxima sexta-feira, 13, na propriedade Rancho das Águas, localidade do Corredor do Meio, em Encruzilhada do Sul. Após ser Cancelado em 2020 e realizado de forma virtual em 2021, devido à pandemia de Covid-19, o evento retoma o formato presencial.

Da área cultivada com nogueira-pecã no Rio Grande do Sul, estimada em aproximadamente 6,6 mil hectares, atualmente 4 mil hectares já estão em idade de produção - que deverá ficar ao redor de 4,2 mil toneladas, cerca de 20% menor que 2021, em função da estiagem.

Segundo o diretor das Câmaras Setoriais e Temáticas da Seapdr, Paulo Lipp, o Estado possui a maior área plantada da cultura do fruto no Brasil, respondendo por mais de 70% da produção nacional. Nos últimos 15 anos, houve uma expansão significativa passando de 1 mil hectares, em 2004, para 6,6 mil hectares cultivados, atualmente, por cerca de 1,4 mil produtores. Os principais polos de produção de mudas de frutos e beneficiamento estão nos municípios de Anta Gorda e Cachoeira do Sul. O RS também conta com seis indústrias que comercializam a noz-pecã para todo país e cinco viveiros especializados na produção de mudas.

Além de abastecer o mercado nacional, o produtor gaúcho está atendo à abertura de comercialização externa. Na última safra, foram exportados 300 toneladas em containers com noz-pecã com casca para países como Tailandia e Vietnam.

A organização do evento é da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), do Instituto Brasileiro de Pecanicultura (IBPecan) e da Prefeitura Municipal de Encruzilhada do Sul, com o apoio da Emater/RS-Ascar. A programação se inicia às 9h, com estações que divulgarão técnicas de irrigação e manejo de pomar.


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