Exame descarta gripe aviária em funcionário da Estação Ecológica do Taim

Exame descarta gripe aviária em funcionário da Estação Ecológica do Taim

Funcionário do ICMBio estava em isolamento após apresentar sintomas

Correio do Povo

Caso suspeito de gripe aviária em humano ocorreu após confirmação de infecção de uma ave silvestre

publicidade

O exame para investigar se o funcionário do ICMBio isolado na Estação Santa Marta, base de apoio da Estação Ecológica do Taim (ESEC), com suspeita de infecção por Influenza Aviária teve resultado negativo. A informação foi confirmada na noite desta quarta-feira pela Secretaria Estadual de Saúde.

O resultado foi notificado pela Fiocruz ao Centro Estadual de Vigilância em Saúde. O homem estava em isolamento após apresentar sintomas suspeitos de gripe aviária e ter material coletado para análise clínica. 

“Ele teve uma febre na primeira noite e no outro dia não teve mais. Mas pelo Taim ser uma área de H5N1, por precaução e pelo protocolo preconizado pelo Estado, pela Secretaria da Saúde e pelo Ministério da Saúde, a notificação é compulsória. Ele está bem, assim como o colega que estava junto, mas seguem em isolamento, por questão clínica protocolar”, explica o analista ambiental do ICMBio, Magnus Machado Severo.

Segundo a secretaria de Saúde, ele será liberado do isolamento após cessarem os sintomas gripais.

Transmissão em humanos é difícil

O vírus da Influenza Aviária não infecta facilmente humanos e de modo geral, a transmissão de pessoa a pessoa não é sustentada. Contudo, há o risco de ocorrência de casos humanos. Também não há evidências de que a doença possa ser transmitida às pessoas por meio de alimentos devidamente preparados e bem cozidos.

A transmissão ocorre por meio de aerossóis ou secreções (respiratórias, fezes, fluidos corporais) de aves infectadas, e pode ocorrer por contato direto ou indireto – por meio de fômites ou do meio ambiente.

Considerando que a forma de transmissão primária para humanos se dá pelo contato direto ou indireto com aves infectadas ou suas excretas e secreções, as principais medidas de prevenção ao contágio dizem respeito à restrição desse contato.

Orientações

  • Comunicar imediatamente ao Serviço Veterinário Oficial a ocorrência de aves com sinais respiratórios, neurológicos, digestivos ou alta mortalidade, inclusive em aves silvestres.
  • Não manipular nem recolher aves ou animais silvestres mortos ou moribundos, que sejam encontrados ou não em ambientes silvestres. 
  • Evitar manipular e recolher aves ou animais mortos ou moribundos na propriedade ou no entorno dela. Se o manejo foi inevitável, deve-se utilizar Equipamentos de Proteção Individual.


Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895