Ernani Polo quer criar estrutura para atração de investimentos para o RS

Ernani Polo quer criar estrutura para atração de investimentos para o RS

À frente da pasta de Desenvolvimento Econômico, secretário prevê parceria público privada

Mauren Xavier

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À frente da pasta de Desenvolvimento Econômico há três meses, o secretário Ernani Polo (PP) já traçou algumas linhas de atuação. Uma das metas é consolidar uma estrutura voltada à atração de investimentos unindo público e privado. Segundo o secretário, essa combinação pode trazer maiores potencialidades, uma vez que as amarras da gestão pública diminuem e resultam no equilíbrio. "Queremos ter uma estrutura mais pró-ativa (por parte do Estado)", resumiu ele, durante visita à Casa Correio do Povo, na Expodireto Cotrijal, em Não-Me-Toque. Ele recordou que atualmente o Estado tem o portal InvestRS, porém, que é preciso ampliar a ação de captação e prospecção de investimentos. Assim, a concepção é aumentar o mercado.

Para tentar montar essa estrutura, o secretário tem mantido contato com outras agências de investimentos, como as do Paraná e de Minas Gerais, as quais encontrou-se recentemente. Inclusive, a expectativa é realizar, durante o South Summit, que ocorrerá em Porto Alegre no final do mês. "Precisamos discutir pautas comuns. Por exemplo, as questões ambientais. Podemos trabalhar em conjunto para desburocratizar. Há temas que podemos trabalhar junto com os outros estados", enfatizou. 

Regionalização de investimento é foco

Polo também adiantou que está em discussão a formação de uma linha de crédito específica para a economia regional. As linhas de financiamento estão sendo articuladas junto com os bancos de fomento. Para essa estruturação e divisão regional, ele tem contado com a experiência do adjunto, Derly Fialho, que teve ampla atuação no Sebrae, que já realizou um trabalho de identificação das "vocações regionais". "Cada região tem uma particularidade e tem aquela vocação mais específica. A ideia é usar os bancos de fomentos ligados à secretaria (Badesul e BRDE) e nisso criar linhas de créditos para essas votações regionais", detalhou Polo. 

Outro braço é aproximar ainda mais as entidades, que têm estudos importantes nas suas áreas e que podem ser melhor aproveitadas. "Queremos ser a conexão desse ecossistema para gerar um círculo virtuoso e que conecte todas as áreas do desenvolvimento econômico", resumiu.


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