Feira da Agricultura familiar cresce
Faturamento deverá fechar próximo de R$ 1,4 milhão, 20% a mais do que na edição 2020
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A Feira da Agricultura Familiar da 22ª Expodireto Cotrijal, em Não-Me-Toque, deve fechar com faturamento perto de R$ 1,400 milhão, em torno de 20% a mais que a edição de 2020, quando as vendas chegaram a R$ 1,169 milhão. Somente durante a quarta-feira, os expositores de 197 espaços do pavilhão destinado às agroindústrias, a maioria produtora de alimentos coloniais como queijos, embutidos, pães, cujas, biscoitos e bebidas, foram comercializados R$ 428 mil em produtos. Até esta quinta-feira, o total acumulado ultrapassava os R$ 900 mil, segundo o assessor de política agrícola da Fetag, Jocimar Rabaioli, incluindo o vendido pelas bancas de artesanato e flores. Em relação à edição de 2019, quando o faturamento alcançou R$ 1,052 milhão, o crescimento é de mais de 33%.
"É a melhor feira de todas", confirma Elmo Garbin, dono da Biscoitos Garbin, de Passo Fundo. Presente na feira de Não-Me-Toque há 11 anos, a agroindústria tinha um ano quando ele foi selecionado para a feira na primeira vez, ele e a esposa, Marizete de Fátima Garbin, venderam, até a tarde de quinta-feira, 500 pacotes de biscoitos doces e salgados. O casal fez algumas alterações no modo de trabalhar durante a pandemia, comprando máquina de cartões e aderindo ao pagamento por pix, para facilitar a tele-entrega. Os Garbin tiveram uma severa queda nas vendas por conta da suspensão da merenda escolar. Das oito escolas que serviam, apenas uma seguiu comprando os produtos.
De Ronda Alta, Alisson Piuco, da Agroindústria Piuco, acredita que vai encerrar a sua terceira participação na Expodireto com 200 quilos de salames vendidos. O preço das peças de embutido varia de R$ 12,00 a R$ 60,00. Além do salame colonial e das linguiças, a empresa também produz copa, torresmo, morcela, bacon, calabresa, pezinho suíno defumado, carne suína com osso, costela defumada, lombo e banha de porco. "Superou nossa expectativa", confessou Piuco.
