Pavilhão Internacional da Expodireto é vitrine para grandes negócios globais

Pavilhão Internacional da Expodireto é vitrine para grandes negócios globais

Pela primeira vez, o espaço realizou suas rodadas de negócios em um formato lounge

Felipe Faleiro

O embaixador da Costa do Marfim no Brasil, Diamoutene Alassane Zié, esteve no evento gaúcho

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O Pavilhão Internacional é um dos espaços mais tradicionais da Expodireto Cotrijal. O espaço, pela primeira vez, realiza suas rodadas de negócios em um formato lounge, fazendo com que os visitantes do exterior tenham mais liberdade para negociar e possam circular pela feira, conversando com os expositores. A mudança no formato de “balcão” foi um pedido das próprias empresas, e uma possibilidade, conforme a organização, para as delegações estrangeiras verem os produtos comercializados pelas indústrias, diferente do que era feito antes.

O organizador do espaço, Evaldo da Silva Júnior, diz não haver estimativas de negócios realizados no local, já que existe este formato dinâmico e as prospecções de negócios são muitas vezes feitas fora do estande. Representantes de 55 países participaram desta edição da Expodireto, número menor do que a última, em razão da pandemia. O número foi atualizado ontem. Eventos diversos são feitos no local pelas delegações presentes, como uma coletiva de imprensa, realizada pelo Consulado-Geral da Alemanha em Porto Alegre, no qual esteve presente o cônsul-geral alemão para o Rio Grande do Sul e Santa Catarina, Milan Andreas Simandl.

A delegação da Costa do Marfim, na África, já esteve na feira em Não-Me-Toque antes; contudo, é a primeira vez do embaixador do país no Brasil, Diamoutene Alassane Zié, no evento gaúcho. Ele assumiu o cargo em janeiro deste ano. “Este evento demonstra a evolução da tecnologia agrícola, e permite perceber um panorama sobre os equipamentos. A Expodireto é uma grande vitrine para a agricultura. Nossa população está aumentando e a demanda para produtos agrícolas, subindo”, afirmou o embaixador. A nação africana é a maior produtora mundial de cacau, além de grande fornecedor de castanha de caju, algodão e borracha natural, entre outros produtos.

No entanto, há poucas fazendas de porte grande na Costa do Marfim, e que podem comportar o maquinário disponível. A visita, então, é para a prospectar negócios em máquinas intermediárias, que condizem mais com a realidade agrária da nação. De acordo com o embaixador marfinense, uma das grandes lições que o país pode tirar da Expodireto é a cooperação. “Faremos contato com especialistas em máquinas agrícolas em nosso país, e criar este canal de contato com algumas empresas. Para que eles venham para cá e vejam os equipamentos que aqui estão. Então, desta visita, só quero agradecer, e vamos sair daqui com muitas referências e contatos”, disse Sié.


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