Potencial do trigo será destaque na 23ª Expodireto Cotrijal
Em um verão de escassez de água, planejar bem o plantio das culturas de inverno pode ser uma alternativa para acertar as contas do ano
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O potencial da cultura de trigo na rentabilidade agropecuária brasileira estará em evidência na 23ª Expodireto Cotrijal, de 6 a 10 de março, em Não-Me-Toque. O cultivo do grão pode ser fonte de rentabilidade aos plantios de inverno no Rio Grande do Sul, seja para comercialização à indústria moageira, à de biodiesel ou para alimentação animal.
O Fórum do Trigo, que ocorre na próxima quarta-feira, dia 8, no auditório central da feira, promete reunir os principais representantes do setor tritícola nacional. A reunião está marcada para começar às 15h e apresentará dois painéis: o primeiro abordará “Mercado do trigo”, “Tecnologia e pesquisa do trigo” e “importância do trigo no sistema de produção”. Já o segundo tratará de “Trigo na ração animal” e contará com apresentação do “Programa Duas Safras”. As apresentações serão realizadas pelo presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Ricardo Santin, e pelo presidente da Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul), Gedeão Pereira.
No mesmo dia 8, a Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul), juntamente com a Fundação Pró-Sementes, lança a revista com o ensaio de cultivares ECR Trigo RS 2022/2022, às 14 horas, no estande do Senar-RS.
Os visitantes também contarão com lançamentos e novidades da ciência e da pesquisa com relação a novas cultivares. Um exemplo é a dupla TBIO Motriz e TBIO Capaz, da Biotrigo. As variedades têm como diferencial ciclos produtivos de curta, média e longa duração para que o agricultor consiga driblar as intempéries climáticas sem perder a produção. Novas cultivares também serão alvo da Embrapa, com destaque para a BRS TR271. A empresa de pesquisa também apresentará resultados de um estudo que avaliou os efeitos da limitação química do solo sob pressão do déficit hídrico em trigo e soja, na safra 2022/2023. “Já sabemos os prejuízos causados pela limitação física do solo em anos de estiagem, com a compactação que limita o acesso das raízes em profundidade. Queremos verificar agora o quanto a limitação química, como correção e fertilidade, pode afetar os rendimentos de grãos”, afirma André do Amaral, pesquisador da Embrapa Trigo. A pesquisa será apresentada no estande do Senar-RS, por ser parte do programa Duas Safras.
