Exportação de carne suína e de frango fechou 2020 em alta
Volumes foram, respectivamente, 36,1% e 0,4% superiores aos registrados em 2019
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A exportação brasileira de carne suína (incluindo produtos in natura e processados) alcançou recorde em 2020, com 1,021 milhão de toneladas embarcadas. O volume é 36,1% superior ao registrado em 2019. Já os embarques de carne de frango também aumentaram, mas com variação relativa menor. Foram 4,230 milhões de toneladas exportadas, 0,4% mais do que o total de 2019. Os números, divulgados nesta terça-feira, confirmaram as previsões da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) feitas em dezembro.
A receita cambial das vendas de carne suína também cresceu e chegou a 2,270 bilhões de dólares, valor 42,2% maior que o alcançado em 2019. Só que o cenário não foi o mesmo para o frango, que faturou 6,123 bilhões de dólares, o que significa um recuo de 12,5% menor em relação ao ano anterior.
Para o presidente da ABPA, Ricardo Santin, a movimentação deve-se sobretudo à Peste Suína Africana na Ásia, que demandou mais carnes aos seus fornecedores, como o Brasil; à redução de atividade econômica causada pela pandemia da Covid-19, que fez com que a população consumisse proteínas mais acessíveis; e ao câmbio, que reduziu o faturamento em dólares da carne de frango. “A perspectiva é que o ritmo positivo se mantenha em 2021, com a esperada retomada econômica internacional”, avalia ainda.
*Sob supervisão de Elder Ogliari
