Exportação gaúcha de carne suína cresceu 30% em fevereiro
Receita também teve alta, de 23,3%, no mês passado
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A exportação gaúcha de carne suína in natura e processada registrou alta de 30% no mês de fevereiro, chegando a 21,32 mil toneladas, e 23,3% em receita, totalizando 50,65 milhões dólares, na comparação com o mesmo período de 2020.
O Rio Grande do Sul se manteve na segunda posição no ranking nacional, perdendo apenas para Santa Catarina, que embarcou 40,7 mil toneladas no mesmo mês. O crescimento do Brasil foi, respectivamente, de 20,3% (de 67,4 mil para 81,1 mil toneladas) e 19,9% (de 154,9 milhões para 185,7 milhões de dólares). As informações foram divulgadas nesta terça-feira pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).
O principal destino do produto foi a China, para onde metade da produção nacional foi direcionada. Na sequência vêm o Chile, Angola, Singapura e Argentina. “Foi uma boa surpresa a elevação das vendas para países da América Latina, que são parceiros tradicionais”, comentou o diretor de Mercados da ABPA, Luís Rua. “Isso faz parte de um esforço nosso de otimizar a comercialização para outros mercados”, complementou, lembrando que a Ásia continua com a maior demanda de carne suína porque enfrenta surtos de peste suína africana em suas criações de porcos.
O presidente da ABPA, Ricardo Santin, confirma que “o cenário internacional segue altamente demandante pela carne suína do Brasil”. Ao mesmo tempo, assegura que isso não tem afetado a oferta interna do produto, que segue ajustada.
FRANGO
Enquanto a venda de carne suína do Rio Grande do Sul para o exterior deu um salto, a de carne de frango permaneceu próxima da estabilidade. Na comparação entre os meses de fevereiro de 2020 e de 2021 houve recuo de 0,64% nos embarques (para 53,1 mil toneladas) e alta de 5,61% na receita (para 82,25 milhões de dólares). Já a exportação brasileira teve alta de 0,1% (chegando a 348,8 mil toneladas) e queda de 5,8% no faturamento (521,7 milhões de dólares). O principal destaque do mês foram as vendas para a Arábia Saudita, que incrementou suas importações em 19,5%.
*Sob supervisão de Elder Ogliari
