Exportações brasileiras de frango crescem 15,1% no primeiro trimestre

Exportações brasileiras de frango crescem 15,1% no primeiro trimestre

China lidera ampliação das importações, com alta de 24,5% no volume de carne de frango in natura e processada

Correio do Povo

publicidade

As exportações brasileiras de carne de frango alcançaram 1,314 milhão de toneladas nos três primeiros meses do ano. O volume supera em 15,1% o embarcado no mesmo período de 2022, quando o país comercializou 1,142 milhão de toneladas ao exterior. Em receita, o resultado do primeiro trimestre foi de US$ 2,573 bilhões, ou seja, 25,5% maior que o de US$ 2,051 bilhões obtido entre janeiro e março do ano passado. O cenário contou com a alta de 22,9% nas remessas de março, que alcançaram 514,6 mil toneladas, ante as 418,8 mil toneladas exportadas em março de 2022. O volume representou um faturamento de US$ 980,5 milhões, superando em 27,2% o registrado no mesmo período de 2022, de US$ 771,7 milhões.

Conforme a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), a China liderou as importações no período, com 187,9 mil toneladas, um volume 24,5% superior ao mesmo período de 2022. Outros destaques foram Arábia Saudita (+69,9%), União Europeia, (+24,1%) e Coreia do Sul, (+43,7%). “A diminuição da oferta em algumas regiões, em consequência do aumento de custo de grãos e de energia, juntamente com focos de Influenza Aviária no mundo, favoreceu a antecipação de compras por determinados destinos importadores”, avaliou o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

Para o diretor de Mercados da ABPA, Luís Rua, o contexto de mercado favorece as vendas recordes para o mercado chinês. "A retomada dos níveis de consumo com o fim das restrições à circulação de pessoas se somou à queda nos níveis de alojamento de aves nas granjas comerciais chinesas, gerando aumento da demanda pela importação de carne de frango do Brasil. Ao mesmo tempo, outros mercados de relevância, como União Europeia, Reino Unido e Coreia do Sul, também aumentaram as suas compras, em um movimento que deverá se manter nestes destinos nos próximos meses”, analisa. 

 


Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895